Sete ações práticas para transformar a gestão de RH ainda em 2025

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Sete ações práticas para transformar a gestão de RH ainda em 2025

Pesquisa mostra que 94% dos profissionais ficariam mais tempo em empresas que investem em desenvolvimento, reforçando a urgência de repensar a gestão de pessoas

Levantamento global do LinkedIn mostra que 94% dos profissionais permaneceriam mais tempo em empresas que investem em programas consistentes de aprendizado e desenvolvimento. O resultado evidencia a urgência de modernizar a gestão de pessoas no Brasil, em meio à alta rotatividade e à competição acirrada por talentos. Dados da Gallup reforçam esse cenário: organizações que priorizam a capacitação de seus times alcançam até 23% mais lucratividade e conseguem reduzir em 59% os índices de desligamento.

Carla Martins, especialista em gestão de pessoas e vice-presidente do SERAC, destaca que em 2025 o RH passou a lidar com maior pressão, já que tecnologia, bem-estar e cultura organizacional se tornaram demandas centrais dos profissionais. Segundo ela, o setor deve abandonar a visão de área de suporte e assumir papel estratégico. “Investir em desenvolvimento, tecnologia e bem-estar não é gasto, mas requisito para a sustentabilidade das empresas. Modelos engessados precisam dar lugar a práticas que ampliem engajamento e produtividade, sob o risco de perda de competitividade”.

Entre as medidas defendidas pela especialista estão:

  1. Estruturar programas de capacitação contínua alinhados às demandas do negócio.
  2. Integrar ferramentas digitais para seleção e acompanhamento de desempenho.
  3. Implementar políticas de bem-estar físico e emocional com métricas de impacto.
  4. Estimular lideranças mais participativas, voltadas à escuta ativa.
  5. Definir indicadores claros de engajamento e retenção.
  6. Reforçar a cultura organizacional com rituais e comunicação interna estruturada.
  7. Estabelecer planos de carreira transparentes, que tragam previsibilidade para o colaborador.

A cultura organizacional é o elemento que sustenta a identidade de uma empresa e, sem o fortalecimento de valores e práticas consistentes, iniciativas de RH tendem a perder eficácia. Para a vice-presidente do SERAC, é preciso adotar mecanismos que mantenham a cultura ativa mesmo em períodos de expansão. “Quando os programas de desenvolvimento são bem estruturados, os efeitos são claros: menor rotatividade, maior engajamento e ganhos relevantes de produtividade. Estudos indicam que companhias que priorizam aprendizado contínuo alcançam até 23% mais lucratividade em comparação às demais”.

O ponto mais crítico, no entanto, está na mudança de mentalidade. “Muitos gestores ainda tratam investimentos em bem-estar e desenvolvimento como despesas, quando os números de retenção e performance mostram que são estratégias decisivas para a sustentabilidade dos negócios”, finaliza.

 

 

Carolina Lara
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