Aumente seu valor de mercado: como a marca pessoal abre portas e retém oportunidades
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Profissionais que investem em marca pessoal constroem uma narrativa confiável e coerente, ganhando destaque em qualquer etapa da carreira.
No cenário corporativo atual, ter apenas habilidades técnicas não é mais suficiente para garantir estabilidade ou crescimento. De acordo com o 6º Observatório de Carreiras e Mercado do PUCPR, 50% das demissões em 2024 ocorreram por questões comportamentais, superando cortes por automação ou redução de custos. Isso mostra que as empresas buscam profissionais que se destaquem não só pelo conhecimento, mas também pelo impacto positivo que geram dentro e fora da organização.
“Trabalhar a marca pessoal é sobre se tornar indispensável e memorável. Quem investe nisso não apenas consegue abrir portas, mas também mantém oportunidades mesmo em momentos de incerteza corporativa”, afirma Juliana Morandeira, estrategista de negócios e mentora de líderes.
O peso da reputação no mercado de trabalho: por que não basta ser bom tecnicamente
O levantamento da PUCPR reforça que a competência técnica deixou de ser o único critério de valorização. O comportamento, a postura e a forma como o profissional se relaciona com equipes, líderes e clientes podem determinar sua trajetória dentro da empresa. Quem constrói uma boa reputação é capaz de gerar confiança e atrair oportunidades, enquanto quem não se preocupa com esses aspectos corre riscos maiores.
“Reputação é o ativo mais valioso que um profissional pode ter. Sem ela, habilidades técnicas podem passar despercebidas ou, pior, não serem suficientes para manter a posição conquistada”, explica Juliana.
De Millennials a líderes seniores: a nova lógica da confiança e consumo de serviços
A mudança na forma de avaliar profissionais afeta todas as gerações. Millennials, líderes emergentes e executivos seniores estão cada vez mais atentos à autenticidade e consistência das pessoas com quem trabalham ou contratam serviços. Profissionais que investem em marca pessoal constroem uma narrativa confiável e coerente, ganhando destaque em qualquer etapa da carreira.
“Hoje, não é só sobre o que você faz, mas como você se apresenta e como é percebido no mercado. A confiança se torna o filtro principal para decisões de contratação e parcerias”, pontua Juliana.
Marca pessoal como blindagem: como se proteger de cortes e ampliar relevância
Cortes e reorganizações são parte da rotina corporativa. A pesquisa do PUCPR mostra que metade das demissões não está ligada apenas à produtividade, mas também a comportamentos percebidos como inadequados ou irrelevantes. Profissionais que investem na marca pessoal criam uma camada de proteção, mostrando relevância contínua e diferenciando-se da concorrência.
“Quem se destaca pela marca pessoal não é facilmente substituível. É uma forma de blindagem, pois o mercado tende a valorizar aqueles que se tornam referência em comportamento, resultados e networking”, comenta Juliana.
Investimento ou vaidade? Por que trabalhar sua marca é ativo de carreira
O estudo do Ipea mostra que trabalhadores autônomos tiveram crescimento salarial médio de 5,6% no 2º trimestre de 2025, enquanto profissionais CLT cresceram apenas 2,3%. Isso evidencia que investir em imagem, networking e posicionamento não é vaidade, mas estratégia de retorno financeiro.
“Trabalhar sua marca pessoal é um investimento real. Quem constrói presença e relevância vê retorno concreto, seja em oportunidades, crescimento ou valorização salarial”, explica Juliana.
Performance visível: destacando-se dentro e fora da organização
Ser essencial vai além de entregar resultados internos. O mercado valoriza profissionais que constroem presença em múltiplos ambientes, seja em redes, eventos ou projetos externos. O equilíbrio entre competência técnica e percepção positiva gera oportunidades que transcendem funções e empresas.
“Para ser lembrado e valorizado, é preciso gerar impacto consistente, não apenas dentro da organização, mas também no ecossistema ao redor. Essa performance visível transforma talento em autoridade”, conclui Juliana.
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André
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